A boa alimentação é fundamental para a saúde e, além de contribuir para o bom
desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, influencia no desempenho escolar, pois fornece os nutrientes necessários para que o cérebro possa funcionar de maneira eficiente, facilitando o processo de aprendizagem. Por isso é tão importante desenvolver métodos que incentivem a educação alimentar na escola. Para isso, é interessante aproveitar as disciplinas tradicionais (biologia, educação física, história, língua estrangeira etc.) para inserir o tema da alimentação por meio da multidisciplinaridade. Assim, os alunos poderão se conscientizar da alimentação saudável, associando essa prática às áreas do conhecimento e aos conteúdos escolares.
Nossos hábitos alimentares são fortemente influenciados por aspectos culturais e econômicos, mas também estimulados por preferências pessoais, as quais fazem com que, por exemplo, pessoas nas mesmas condições (familiares, sociais, econômicas etc.) se alimentem de maneiras diferentes.
Uma mente saudável precisa da companhia de um corpo também saudável. E isso só é possível quando nossos hábitos de vida estão voltados para os cuidados com a saúde, o que, em outras palavras pode se traduzir em: manter hábitos de higiene pessoal, praticar atividades físicas e estabelecer uma alimentação diária saudável.
Nesse sentido, a educação alimentar é a melhor fonte de conhecimento sobre o que significa “comer bem” para ter saúde, uma vez que nos permite conhecer o valor nutricional dos alimentos, suas formas adequadas de consumo, sua atuação nas atividades vitais para a manutenção do corpo e seu importante papel na prevenção de doenças.
Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes saudáveis é essencial para o pleno desenvolvimento físico e mental dos seres humanos. Para a formação de hábitos alimentares corretos, apresentamos, a seguir, a pirâmide alimentar: um instrumento, sob a forma gráfica, que visa orientar as pessoas para uma dieta mais saudável.
Ilustração: Pirâmide alimentar
Agora que você já sabe quais os alimentos fundamentais para uma vida mais saudável, procure colorir o seu prato com belas porções de verduras, frutas e legumes. Por outro lado, tão importante quanto saber o que comer para viver melhor, é importante conhecer e evitar alguns alimentos que, pela forma de suas composições, podem ser prejudiciais à saúde. A seguir, apresentamos uma lista com os 10 piores alimentos do mundo:
1. REFRIGERANTE DIET
O consumo diário, em um mês, corresponde a cerca de um 1kg de açúcar, além de aumentar as chances de um infarto ou um acidente vascular cerebral.
2. REFRIGERANTE
Uma lata de 350 ml do refrigerante tipo cola possui 37 gramas de açúcar e proporciona um excesso de energia que leva ao aumento de peso.
3. BATATA FRITA
O principal problema está no fato dela ser uma fritura. Uma porção com 100 gramas possui 14% do valor diário de gordura saturada.
4. BACON
Uma fatia, equivalente a 10 gramas, contém 6,4% do valor diário em gordura
saturada.
5. ROSQUINHA FRITA (DONUTS)
Tem as complicações das frituras e ainda são ricas em açúcar. O alimento recheado com doce de leite possui 18,4% do valor diário das gorduras totais.
6. SALGADINHO DE BATATA
Esse tipo de salgado é nocivo à alimentação, por ser preparado de forma industrial. Na sua fabricação, são utilizadas grandes quantidades de gordura, sal e substâncias químicas.
7. SALGADINHO DE MILHO
Por conter produtos químicos, pode causar alergias. Um pacote desse alimento representa 17% do valor diário de sódio.
8. SALSICHA
É processada da mesma forma que é produzido o bacon e, por isso mesmo, apresenta problemas de saúde semelhantes. Uma salsicha possui 24% do valor diário de gorduras totais.
9. PIZZA CONGELADA
O menor pedaço dessa iguaria possui 16% do valor diário de sódio, cujo consumo em excesso está ligado ao aumento da pressão e de doenças renais.
10. SORVETE
Guloseima que possui carboidratos de baixo valor nutricional. O seu consumo em excesso pode facilitar o aumento de peso.
ETAPAS DE ENSINO
Fundamental II e/ou Médio (1ª e 2ª ano)
DURAÇÃO: 2 a 4 aulas
OBJETIVOS
• Compreender o que significa ter uma alimentação saudável
• Realizar uma análise individual dos hábitos alimentares.
• Distinguir as principais doenças causadas pela má alimentação.
• Identificar as causas da obesidade.
• Saber como prevenir a obesidade.
CONTEÚDOS DESCRITOS
• Alimentação e corpo humano.
COMPONENTES CURRICULARES
• Biologia: elaborar uma dieta saudável; construir uma pirâmide alimentar; pesquisar sobre carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais e vitaminas.
• Língua Portuguesa: produzir folders para uma campanha de prevenção da obesidade; desenvolver um livro de receitas com alimentação funcional.
• História: comparar os hábitos alimentares ao longo do tempo.
• Geografia: fazer um levantamento da quantidade de comida desperdiçada pelo país anualmente.
• Língua Estrangeira: estudar o surgimento, os perigos e a praticidade do fast food.
• Educação Física: calcular o índice de massa corporal; estimular atividades esportivas que ajudam na prevenção da obesidade.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador(es) com acesso à internet e jornais e revistas; cartolina, tesoura, cola.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para desenvolver o tema geral Educação Alimentar na Escola: aprender a comer bem, sugerimos a realização dos seguintes procedimentos metodológicos:
• Iniciar a discussão com um questionamento à turma: o que significa ter uma “alimentação saudável”?
• Ouvir as respostas da turma e anotar no quadro;
• Em seguida, realizar uma leitura coletiva do texto motivador;
• Apresentar aos alunos a reportagem e/ou artigo a seguir para introduzir o tema “Obesidade”:
Reportagem: Vítimas da obesidade: crianças estão com doenças típicas de adultos
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1ycQko1X5RM
Artigo: Por que a obesidade é uma doença e como ela ocorre?
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/os-perigos-da-obesidade-a-saude/#tematico-3.
• Questionar os alunos sobre o que eles acham que deve ser feito para evitar a obesidade.
• Formar grupos e pedir que construam quadros ilustrativos com recortes de revistas e/ou jornais sobre o tema;
• Em seguida, um representante de cada grupo apresenta o que construíram no cartaz;
• Propor um levantamento de hábitos alimentares individuais: cada aluno deve produzir seu cardápio semanal;
• Abrir um debate fazendo uma comparação entre os hábitos alimentares de cada, associando às discussões já realizadas, anteriormente, em sala.
SUGESTÕES DE VÍDEOS E TEXTOS RELACIONADOS AO TEMA DA AULA
www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=151
www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=373 www.alimentacao-saudavel.com/